VAMOS PULAR CARNAVAL, MAS COM O PÉ NA CRÍTICA!
POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
POR MARLI DIAS RIBEIRO
POR MARLI DIAS RIBEIRO
Olá lá, lá ô, ô, ô, ô, ô mais que calor ooooo....
Estamos
em festa no Brasil. Chegou o carnaval e brincar, festejar, requer de nós uma
postura crítica. Diversão e alegria são obviamente desejadas nesse período, mas
nossos jovens estão educados para olhar criticamente esse movimento cultural?
Essa frase nos convida a uma profunda reflexão. “A
aprendizagem do conhecimento supõe uma estrutura cognitiva já existente na qual
o aluno, o jovem e nós, possamos nos apoiar; caso este requisito não esteja
dado, cabe ao educador prover”, (SAVIANI, 1991). A pedagogia proposta por
Demerval Saviani faz uma grande aposta na postura, na formação e na capacidade
que nós docentes temos de transformar a educação em possibilidades reais.
Formar-se
é um movimento que faz parte da prática educativa. Na pedagógica crítica
indicada por Saviani ( 1991), a superação de práticas difusas, fragmentadas rumo a uma ação voltada à
construção do conhecimento inserido no contexto do aluno e do professor, e também,
voltado às suas necessidades e realidades sugerem que todo planejamento da escola
tenha relação direta da teoria e da prática. Uma conscientização do saber
mostrada por Freire (1981). Não serve apenas, no carnaval, recortar confetes e máscaras
na escola, a proposta deve superar a simples repetição de tarefas. Por que o
carnaval existe? Quando e de que nos serve? Ele é importante, aqui em nossa
realidade? O questionamento é fundamental. Assim, para Freire (1981), pensar na
ação transformadora necessária ao fazer pedagógico é uma chamada clara à
ação-reflexiva da prática e o descarte ao comodismo e à apatia.
Quando abraçamos uma abordagem Histórico
crítica nos baseamos numa difusão dos conteúdos universais que são incorporados
pela humanidade, em um método que parte de uma relação direta da experiência do
aluno confrontada com o saber, aluno como protagonista, professor como
mediador, aprendizagem baseada nas estruturas cognitivas, e uma escola para a
transformação social.
Quando incentivamos e buscamos uma ideologia Histórico crítica procuramos orientar nossas práticas em princípios e fundamentos tais como:
Interdicisplinaridade e Contextualização;
Transversalidade e Unicidade entre teoria e prática;
Avaliação formativa e Educação para a Diversidade;
Educação do Campo,
Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e
Educação Integral.

Acervo pessoal
Muitas
são as possibilidades, entretanto estamos cientes que existem as adversidades.
Precisamos conhecer para melhor planejarmos como avançar nos desafios. Alguns
deles estão inseridos em nossas rotinas seja no excesso de demandas
apresentadas à escola, o que Antônio Nóvoa denomina de “transbordamento da
escola”, faz com que esta deixe de realizar a práxis pedagógica, ainda, no
currículo “turístico” pautado por datas comemorativas, exames internos e
externos, livros didáticos, apostilas. Em outros casos, presentes no excesso de
projetos sem relação com os objetivos de aprendizagem dos (as) estudantes e
além desses a falta de conhecimento sobre o currículo e ausência de
planejamento na escola de conhecimento sobre particularidades, identidades,
culturas, valores e experiências locais e regionais.
Ao
escolhermos ultrapassar o bloco do desafio nesse carnaval
nossa ação e nossa reflexão poderá festejar com a clareza de que nossa
verdadeira festa, irá desfilar em fevereiro de carnaval e presentear nossos
alunos com um processo de ensino aprendizagem crítico e transformador na
chegada do papai Noel. Olá lá, lá ô, ô,
ô, ô, ô mais que calor ooooo....
SAVIANI,
D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras
aproximações. Campinas: Autores Associados, 1991.
FREIRE,
P. Educação e Mudança. Paz e Terra.
Rio de Janeiro, 1981.
Estamos
em festa no Brasil. Chegou o carnaval e brincar, festejar, requer de nós uma
postura crítica. Diversão e alegria são obviamente desejadas nesse período, mas
nossos jovens estão educados para olhar criticamente esse movimento cultural?
Essa frase nos convida a uma profunda reflexão. “A
aprendizagem do conhecimento supõe uma estrutura cognitiva já existente na qual
o aluno, o jovem e nós, possamos nos apoiar; caso este requisito não esteja
dado, cabe ao educador prover”, (SAVIANI, 1991). A pedagogia proposta por
Demerval Saviani faz uma grande aposta na postura, na formação e na capacidade
que nós docentes temos de transformar a educação em possibilidades reais.
Formar-se
é um movimento que faz parte da prática educativa. Na pedagógica crítica
indicada por Saviani ( 1991), a superação de práticas difusas, fragmentadas rumo a uma ação voltada à
construção do conhecimento inserido no contexto do aluno e do professor, e também,
voltado às suas necessidades e realidades sugerem que todo planejamento da escola
tenha relação direta da teoria e da prática. Uma conscientização do saber
mostrada por Freire (1981). Não serve apenas, no carnaval, recortar confetes e máscaras
na escola, a proposta deve superar a simples repetição de tarefas. Por que o
carnaval existe? Quando e de que nos serve? Ele é importante, aqui em nossa
realidade? O questionamento é fundamental. Assim, para Freire (1981), pensar na
ação transformadora necessária ao fazer pedagógico é uma chamada clara à
ação-reflexiva da prática e o descarte ao comodismo e à apatia.
Quando abraçamos uma abordagem Histórico
crítica nos baseamos numa difusão dos conteúdos universais que são incorporados
pela humanidade, em um método que parte de uma relação direta da experiência do
aluno confrontada com o saber, aluno como protagonista, professor como
mediador, aprendizagem baseada nas estruturas cognitivas, e uma escola para a
transformação social.
Quando incentivamos e buscamos uma ideologia Histórico crítica procuramos orientar nossas práticas em princípios e fundamentos tais como:
Interdicisplinaridade e Contextualização;
Transversalidade e Unicidade entre teoria e prática;
Avaliação formativa e Educação para a Diversidade;
Educação do Campo,
Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e
Educação Integral.
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Acervo pessoal |
Muitas
são as possibilidades, entretanto estamos cientes que existem as adversidades.
Precisamos conhecer para melhor planejarmos como avançar nos desafios. Alguns
deles estão inseridos em nossas rotinas seja no excesso de demandas
apresentadas à escola, o que Antônio Nóvoa denomina de “transbordamento da
escola”, faz com que esta deixe de realizar a práxis pedagógica, ainda, no
currículo “turístico” pautado por datas comemorativas, exames internos e
externos, livros didáticos, apostilas. Em outros casos, presentes no excesso de
projetos sem relação com os objetivos de aprendizagem dos (as) estudantes e
além desses a falta de conhecimento sobre o currículo e ausência de
planejamento na escola de conhecimento sobre particularidades, identidades,
culturas, valores e experiências locais e regionais.
Ao
escolhermos ultrapassar o bloco do desafio nesse carnaval
nossa ação e nossa reflexão poderá festejar com a clareza de que nossa
verdadeira festa, irá desfilar em fevereiro de carnaval e presentear nossos
alunos com um processo de ensino aprendizagem crítico e transformador na
chegada do papai Noel. Olá lá, lá ô, ô,
ô, ô, ô mais que calor ooooo....
SAVIANI,
D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras
aproximações. Campinas: Autores Associados, 1991.
FREIRE,
P. Educação e Mudança. Paz e Terra.
Rio de Janeiro, 1981.
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