terça-feira, 9 de julho de 2013

Formação de Gestores Escolares para uso das Tecnologias da Informação e Comunicação



Os  Gestores Escolares e o  uso das Tecnologias 

da Informação e Comunicação

MARLI DIAS RIBEIRO 

Foto:  arquivo pessoal

Um grande desafio na gestão  talvez seja  consolidar projetos e ações para uso das tecnologias que não sejam apenas iniciadas, mas que perdurem na escola, sejam reavaliadas e continuadas pelos próximos gestores.


        Tecnologia é uma grande aliada do fazer pedagógico, mas o problema que orienta o debate diz respeito ao que fazer e como fazer para que essa ferramenta possa servir e auxiliar no sucesso do gestor escolar e do coordenador pedagógico considerando que dado, informação e conhecimento são conceitos distintos, diferentes. 
        Nesse sentido  os dados são  conjunto de fatos distintos e objetivos relacionados a um  evento. Já a informação necessita de emissor e receptor e deve ser entendida  influindo na maneira de quem recebe e acrescentar um significado. 
        Os dados podem passar a informação quando são observados: a contextualização, categorização, calculo,  correção e condensação. O conhecimento  tem caráter mais , abrangente e profundo que inclui experiências, valores, informações contextualizadas e uma estrutura capaz de provocar avaliações que promovam mudanças. A capacidade de transformar dados e informação em conhecimento não podem ser realizadas por uma máquina. 
        O homem através de fatores como a comparação, antecipação de consequências, realização de conexões, a conversação entre os indivíduos é quem produz o conhecimento. Existe, contudo como obter conhecimento orientando-se pela rotina escolar. Isso por meio das vivencias e experiências ou promovendo reflexões e análises dessas rotinas. Se o objetivo é ter um ambiente tecnológico é primordial criar condições para que essa forma de conhecimento seja acessada e compartilhada com toda comunidade escolar.
        Destaca-se ser  necessário: Começar pela organização das informações, iniciar um projeto-piloto, trabalhar frentes simultâneas de organização, tecnologia e cultura, implementar estudos e conquistar os usuários. 
        O envolvimento e a cooperação de todos torna o trabalho mais efetivo e sugere em pensar a organização como um sistema, aprender com a prática, levar em consideração o envolvimento pessoal, a cultura existente e ações de cunho menos hierárquicos devem dar lugar a posturas democráticas.

“Computadores podem ser grandes aliados  dos gestores na transformação de dados em informações’. 
“O conhecimento tem caráter humano e é amplo.” 
“A capacidade de transformar dados e informação em conhecimento não podem ser realizadas por uma máquina”.

    Um grande desafio na gestão é consolidar projetos e ações para uso das tecnologias que não sejam apenas iniciadas, mas que perdurem na escola, sejam reavaliadas e continuadas pelos próximos gestores. 
    Talvez, isso seja possível quando entendermos a escola com um sistema de cooperação e formação e não apenas como um conjunto de pessoas. 
        Apenas números? Dados?



VIERA. ALEXANDRE, TOMAZ. Gestão Escolar e Tecnologias, Formação de Gestores Escolares para uso das Tecnologias da Informação e Comunicação: Função e papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC, 2004. Disponível em:< http://moodle.mec.gov.br/unb/mod/data/view.php?id=1135

sexta-feira, 5 de julho de 2013

AS TECNOLOGIAS NA ESCOLA CONTINUAM NA IDADE DA PEDRA...



O professor,  o gestor e as Tecnologias na Escola...



Anuncia-se um novo tempo, a Idade da Pedra ficou para trás, cabendo a cada educador seja gestor ou professor participar de processos de formação continuada...” .


             As tecnologias foram inicialmente utilizadas para facilitar as atividades administrativas do ambiente escolar. Mais tarde essa ferramenta passou a ser inserida em projetos e atividades diversificadas contribuindo para expandir e facilitar o acesso a informação, estabelecer relações, articular novos ambientes e espaços, promovendo uma gestão  mais participativa e democrática. Contudo o uso de tecnologias não pode ser simplesmente um catalizador para as mudanças. Reflexões sobre a realidade do espaço escolar envolvem o uso de todos os recursos hoje disponíveis para um trabalho que garanta efetivo sucesso escolar, a aprendizagem dos estudantes. 

                É urgente que as ações sejam pautadas na análise e na identificação dos problemas presentes de modo a transformar o fazer pedagógico. Algumas alternativas para o uso das TICs são: trocar experiências comunicar-se com os pais, ampliação da comunidade as informações da escola, formação de professores e gestores, etc. 

        Nesse sentido, um exemplo disso foi o Programa PROINFO do Ministério da Educação que além de formar variados grupos de professores, atuou na ampliação do acesso às tecnologias para os alunos. Ainda existem algumas barreiras no uso das tecnologias. Podemos citar as instalações, falta de pessoas para realizar os projetos, pouca formação, a assistência técnica aos aparelhos, falta de internet, entre outras. 

              O uso das tecnologias deve ser levado a toda comunidade escolar: alunos, professores, servidores e gestores para que todos possam contribuir e criar responsabilidades no fazer e aprender. Os ambientes virtuais abrem espaços diversificados de aprendizagem onde a criatividade e a liberdade propiciando uma construção coletiva do conhecimento ajudando os gestores na busca, avaliação e no planejamento de ações dentro da escola. É tempo de ampliar horizontes, cabendo a professor e gestor inserir-se em formações e redes colaborativas para que possam anunciar novas possibilidades.

             “Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador seja gestor ou professor participar de processos de formação continuada...” (p.09). Assim, a formação é a base da ação. Todos devem estar inseridos  no processo de construção do uso das tecnologias na escola. 

        O gestor deve fomentar condições a fim de que todos possam ter oportunidades de interação a fim de que as necessidades da escola encontrem mais um caminho para o planejamento coletivo e construção de soluções viáveis à realidade local. Seja usando computadores, tabletes, celulares ou outras tecnologias. Elas estão na escola e precisamos aprender a lidar com essas novidades em nossas aulas.

           Enfim, o fazer pedagógico enfrenta barreiras na formação do professor e do gestor que por motivos variados podem não estarem motivados em participar de formação e tão pouco usar novas ferramentas de ensino e inovação escolar. Será uma realidade apenas em meu ambiente de trabalho? Podemos mudar essa realidade?


ALMEIDA. M. Gestão de Tecnologias na Escola, Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” Programa Salto para o futuro, setembro de 2002. Disponível em:< http://moodle.mec.gov.br/unb/mod/data/view. phpd =1135 .


SOBRE PESADELOS E SONHOS

  SOBRE PESADELOS E SONHOS Marli Dias Ribeiro  S onhos... Penso ser mais agradável iniciar pelos pesadelos, pois prefiro encerrar a escrita ...

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