Mostrando postagens com marcador BNCC. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador BNCC. Mostrar todas as postagens

sábado, 18 de julho de 2020

FOTOGRAFIAS E VÍDEOS NA EDUCAÇÃO REMOTA: Informações e dicas imperdíveis


FOTOGRAFIAS E VÍDEOS NA EDUCAÇÃO REMOTA

Informações e dicas imperdíveis

Marli Dias Ribeiro



Imagem: arquivo pessoal gravação de tele aula TV Justiça


Diante do cenário em que educadores e estudantes estão reorganizando seus tempos, ritmos e modos de aprender, tendo em vista o distanciamento social imposto pela COVID 19, falar sobre mídias na aprendizagem, imagens ( fotografias),  vídeos, pode contribuir para o momento atual de educação remota. 

De modo geral, estamos mergulhados em espaços midiáticos. Dados do site Business insider, em 2013, todos os dias são publicadas mais de  350 milhões de fotos na rede social Facebook. Os Pesquisadores  Jenkins apud Knobel e Lankshear (2010) indicam que : Os educandos fazerem vídeos, em vez de relatórios escritos, pode mudar os mecanismos de aprendizagem, mas não vai alterar a relação hierárquica e pré-estruturada entre professores e educandos ( CENPEC). Essa mudança está vinculada ao modo como os educadores mediam as prática pedagógicas. 

Ferramentas tecnológicas podem ser úteis, se baseadas em práticas dialogadas, participativas, e democráticas. A aprendizagem é um processo que envolve diferentes mecanismos mentais e pode ser motivada por  imagens, com fotografias, vídeos, se usados para    engajar  de forma participativa a comunidade.

Não é de hoje que as fotografias são usadas na educação. O grande educador Paulo Freire, já utilizava imagens ou fotos da própria comunidade, para estimular e promover de forma participativa as interações em suas aulas. A partir de fotos tiradas pelos alunos ele abria espaços de diálogo e de crítica a realidade local. Cada foto da família, da casa do cotidiano, era tema gerador de longos debates. A exemplo, em 1973, em Lima, no Peru, Paulo Freire (e seus colegas) fazia perguntas em espanhol às pessoas. As respostas eram compartilhadas por meio de fotografias. E quem nos dias de hoje nunca fez uma Self ?

Por outro lado, Merchant (2010) apud CENPEC, sugere cinco áreas em que o processo, o uso e compartilhamento de fotos digitais desempenha um papel distinto na aprendizagem.

  • APRENDER POR MEIO DA VISÃO

Vislumbrar e apreciar imagens, quadros, fotografias estimulando a percepção das formas, cores, linhas, traços, tamanhos, tipos. Fazer comparações, descrever, interpretar, dizer o que sente. São infinitas possibilidades a partir do olhar que cada sujeito pode dar a imagem.

  • APRENDER POR MEIO DA REFLEXÃO

O aprendizado por meio da reflexão enfatiza os conteúdos do que é fotografado, isso indica usar as imagens para estimular reflexões. Por exemplo, há projetos pedagógicos que pedem às crianças que pensem sobre a poluição tirando fotos de rios em áreas urbanas. Essas imagens incentivam a pesquisa e o conhecimento das formas de poluição e suas implicações para a vida do rio. As imagens postadas na internet podem ser comentadas pelos educandos, levando a discussões sobre os possíveis resultados de cada poluente ou formas de eliminá-los, por exemplo.

  • APRENDER SOBRE A IMAGEM

A ideia de aprender sobre a imagem é realizar as articulações interdisciplinares. Explorar a linguagem fotográfica, por meio de análises e produções dos educandos. Usar vários conteúdos e relacionar outras áreas do saber. Classificar por temas, conteúdos, lugares, linguagens. Instigar a criação de relações entre as figuras em contextos diferenciados. Exemplo: Imagem de diferentes tipos de vegetação e animais que podem fazer parte destes habitats.

  • APRENDER SOBRE AS MULTIMODALIDADES

Aprender sobre a multimodalidade remete ao estudo de como diferentes formas comunicativas produzem sentido em conjunto. Usa formar variadas de textos e imagens como de anúncios publicitários com fotos, podem evidenciar esse ponto, ajudando a desenvolver um olhar mais crítico sobre a mídia. Relacionar fotos e vídeos sobre temas comuns e suas interpretações.

  • APRENDER POR MEIO DA INTERNET

Aprender sobre a Web e os sites de compartilhamento, discutindo entre si e com o educador aspectos que envolvem essa prática, como a questão da privacidade, ou a utilização de licenças para as imagens, perigos da rede  e outras questões relacionadas reforçam as aprendizagens. A WEB é uma janela ampla de informações que se bem utilizadas intensificam formas variadas de comunicação. 

                Enfim, que essas dicas possam contribuir para  estimular e enriquecer a participação de nossos estudantes usando imagens das mais variadas fontes, de forma ética e construtiva,  e claro, promover a reflexão, a crítica nos tempos em que vivemos. 

                          Bom trabalho a todos, e cuidem-se.

Fonte: CENPEC- Curso : Comunicação digital-  https://www.cenpec.org.br/cursos









domingo, 8 de setembro de 2019

SAEB 2019 : DICAS E NOVIDADES




NOVIDADES DO SAEB  2019


Por Marli Dias Ribeiro




A previsão é que mais de sete milhões de estudantes, professores e diretores participem da avaliação. A aplicação nas escolas públicas e em uma amostra de escolas privadas das 27 unidades da Federação será entre 21 de outubro e 1º de novembro deste ano ( INEP).


É importante que as instituições de ensino estejam atentas ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2019. 
O SAEB é composto por um conjunto de avaliações externas de larga escala, essas avaliações  permitem que se faça um diagnóstico da educação básica brasileira, a partir de fatores que possam interferir no desempenho do estudante, e fornecem  um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado nas escolas e nas redes de ensino( INEP).

Outro aspecto importante é que o  SAEB permite  que os níveis governamentais avaliem a qualidade da educação praticada no país, colaborem para que os estados façam a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas, com base em evidências colhidas diretamente nas instituições.
Criado em 1990 várias mudanças foram acontecendo, mas em 2019 uma das grandes novidades é que as siglas ANA, Aneb e Anresc deixaram  de existir e todas as avaliações passaram a ser  identificadas pelo Saeb. Vejam mais algumas mudanças importantes:
  • ·         A sigla Saeb será única para melhor assimilação do Sistema de Avaliação da Educação Básica.
  • ·         A identificação das avaliações do Saeb será por  etapa da Educação Básica.
  • ·         Inclusão da Educação Infantil será avaliada a partir do acesso e da oferta.
  • ·         Referência para avaliação da alfabetização – passa do 3º para o 2º ano do Ensino Fundamental.
  • ·         A aplicação das provas para estudantes de 3º ano do ensino fundamental deixa de existir.
  • ·         Amostra de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental para avaliar Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
  • ·         A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) passa a ser referência na formulação dos itens do 2º ano (Língua Portuguesa e Matemática) e do 9º ano (Ciências da Natureza e Ciências Humanas).
  • ·         Secretários municipais e estaduais também responderão a questionários eletrônicos.
Organizar a escola para participar das avaliações é importante, pois a prova faz parte da composição da nota do IDEB. Além de ser um indicador importante para a escola não participar, pode gerar lacunas no acompanhamento do desempenho escolar. Por meio da proficiência, ou seja , do  desempenho obtido, a escola pode identificar  as competências e as habilidades que os estudantes  demonstram ter desenvolvido ou não.
Cabe a toda comunidade escolar legitimar a cultura da avaliação, não como um sistema de classificação,  mas como uma estratégia de acompanhamento e monitoramento de toda comunidade. 
Por fim, negar a importância das avaliações é também suprimir a chance  de compreender parte dos processos de aprendizagem dos estudantes, é fechar-se à oportunidade de redirecionar o planejamento, a prática pedagógica  e estabelecer novas ações e projetos com foco nas fragilidades identificadas. 
Por isso, faça parte, participe e acompanhe as avaliações de sua escola. O ato de avaliar a aprendizagem na escola é um meio de tornar a ação  de ensinar e aprender produtiva ( Luckesi, 2011).






  Natal: Tempo de Renascer  Cristo pode nascer mais de duas mil vezes no Natal, mas se ele não estiver nascido em nós e em nossas casas, tud...

LEIAM TAMBÉM...