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quinta-feira, 17 de maio de 2018

PROJETOS PEDAGÓGICOS UM CAMINHO POSSÍVEL E CRIATIVO


Projetos pedagógicos, você já participou?

Por Marli Dias Ribeiro





Muitos perguntam porque os projetos pedagógicos são utilizados nas escolas em situações tão diversas. Num mundo cada vez mais marcado pela velocidade, pelo grande número de informações, uso massivo de mídias, os projetos baseados na resolução de problemas estão mais que atuais.

Se considerarmos os estudantes que estão na escola hoje, existe o consenso de que, os “jovens de hoje” são mais fruto de um contexto, do que características de uma determinada geração (X, Y, Z), e que estimulados pela sociedade de consumo, suas ações estão diretamente relacionadas ao prazer. Esses jovens parecem ser imediatistas, possuem vontade de saber de tudo no momento em que o fato ocorre, estão inseridos nas redes sociais, realizam múltiplas tarefas sem grandes dificuldades, mas com superficialidade. A baixa concentração e pouca resiliência aparecem em suas ações. Os projetos podem auxiliar nossas ações pedagógicas frente a essa nova realidade.

A discussão sobre pedagogia de projeto não é nova. Ela surgiu no início do século, com John Dewey, e outros representantes da chamada “Pedagogia Ativa”. Nessa pedagogia existe a  concepção de que “educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura. Nela a escola deve representar a vida presente – tão real e vital para o aluno como aquele que vive em casa, no bairro, ou no pátio”, e acrescento nas redes sociais, nos jogos virtuais, nos celulares, DEWEY (1859).

É importante ainda frisar que há muitas maneiras de garantir as aprendizagens. Os projetos são apenas uma delas. A pedagogia de projetos é um dos modos de organizar o ato educativo indicando uma ação concreta. Nessa lógica, optar por projetos ajuda a planejar tempos, conteúdos, espaços, amplia ideias, favorece a resolução de problemas e nos aproxima dos estudantes.

Por outro lado, rotinas que exigem longos períodos de concentração, textos longos, repetições, isolamento, não estimulam, não motivam os estudantes temos que nos preparar para transformar essas situação, por isso, usamos e  encontramos projetos em escolas de sucesso. Eles oferecem possibilidades que segundo Hernández (1998):

      Estimula criação, cooperação e interação;
      Estimula a democracia;
      Desenvolve a resolução de problemas;
      Faz conexões com o mundo real e virtual;
      Melhora processos educativos sem precisar mudar  radicalmente espaços e pessoas;
      Usa games e mídias em favor do aprendizado,
      Favorece a participação e o diálogo;
      Reforça o protagonismo do aluno e o professor atua como mediador;
      Aceita grande diversidade de atividade dentro e fora da escola;
      Potencializa a INTERDISCIPLINARIDADE;
      É teoricamente consolidado pela pedagogia.

            Projetos escolares inovadores não precisam ser caros! Eles são possíveis e podem aproximar a escola da comunidade e do seu entorno, podem garantir mais participação dos estudantes e melhores respostas a muitos problemas educativos. 

           Mude hoje a rotina da sala de aula, da escola. Inove, invente, recrie, abrace o novo.

    Pergunto a você... Por que não começar um novo projeto?

 Projetos pedagógicos são um caminho possível, acessível  e criativo.


HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
Imagem: Arquivo pessoal. 


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SEMANA PEDAGÓGICA E AVALIAÇÃO


SEMANA PEDAGÓGICA E AVALIAÇÃO

JÁ REALIZOU A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA?


POR MARLI DIAS RIBEIRO





Avaliar exige coragem, escolha e determinação. Exige olhar o outro, se olhar e se conscientizar. Nesse rumo, ao abordamos o tema avaliação, os debates sempre passam pelos resultados de provas, tabelas, gráficos de aprovação, reprovação, e dados dos exames de larga escala como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). 
Entretanto, na escola todo coletivo pode ser objeto de avaliação, constituindo a avaliação das aprendizagens uma parte da avaliação do sistema educativo mais debatida e necessária. Cabe frisar, que apesar de estar associada a testes, muito das atividades avaliativas envolvem aspectos subjetivos, e mais que medir, o debate sobre as questões éticas e técnicas devem existir. Todos devem fazer parte desse processo.

Avaliações que fazem um percurso em testes padronizados e resultados métricos são as mais comuns no Brasil. Por outro lado, se faz necessário considerar que os resultados obtidos na escola são frutos de um conjunto de fatores que estão além das provas e das taxas obtidas nas estatísticas. Essa lacuna deixada pode ser preenchida quando o professor e a escola realizam uma avaliação DIAGNÓSTICA efetiva, FORMATIVA e participativa no início do ano letivo.

O principal sistema de avaliação implantado no Brasil é o SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica). Ele iniciou na década de 80 e conjuga testes em formato de provas e questionários para estudantes e escolas.  As amostras abarcam todo o país, passando por regiões, estados e municípios para escolas públicas e privadas. Podemos dizer que se trata de uma avaliação diagnóstica, mas, os resultados abrangem apenas português e matemática, já no final das etapas de ensino, nos últimos anos.
Outro aspecto a destacar é que o SAEB possui maior base de dados para o Ensino fundamental e em alguns casos a realização das provas são por censo. No caso do Ensino Médio, alcança apenas as redes Estaduais e o ENEM, (Exame Nacional de Ensino Médio) possui outro formato avaliativo.

Diante desses dados, fica evidente que para a escola é de muita importância organizar e realizar sua própria avaliação diagnóstica. A criatividade na sua aplicação e forma de aplicação mostra-se diversificada, passando por provas, testes, rodas de conversa, produção de textos, entre outras.  Não estamos apontando que os exames já realizados em larga escala não sejam importantes. O fato a se refletir é a sua generalidade. Uma avaliação mais contextualizada, mais específica, produzida pelo coletivo da escola, por seus professores, certamente servirá como ferramenta fundamental para a organização curricular e sua adequação, assegurando de forma mais específica a comunidade escolar atendida.

A ideia é iniciar o ano letivo, o bimestre ou um novo conteúdo, mais consciente dos principais conhecimentos dos alunos e suas necessidades, para implementar um planejamento com informações acertadas e claras a fim de orientar o processo de ensino aprendizagem. Desta forma, pode-se recorrer a momentos diversos de avaliação diagnóstica, tais como no início de um novo tema, unidade de ensino ou sempre que ficar evidente sua necessidade.

Prepare seu planejamento de forma consciente  inserido  uma AVALIAÇÃO FORMATIVA E DIAGNÓSTICA.  Avalie sua turma, seu trabalho, seu planejamento e as possibilidades de avançar na aprendizagem de seus alunos serão muito maiores.
Uma avaliação refletida pode promover novos horizontes ao do professor, á escola, sendo, portanto, aliada de todos.


PARA SABER MAIS:
FREITAS VILLAS BOAS, Benigna Maria de. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um desafio. Linhas críticas, v. 12, n. 22, 2006.
ROSADO, António; SILVA, Catarina. Conceitos básicos sobre avaliação das aprendizagens. Pedagogia do Desporto–Estudos, v. 6, 1999.
IMAGEM: Internet


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