Paradigmas da
exclusão social
Necessidades humanas na escola
Marli Dias Ribeiro
A fome e alta no preço dos alimentos são exemplos de exclusão em nosso cotidiano.
A juventude brasileira quando analisada em seu aspecto social parece marcada pelo estigma da desigualdade social que emerge em formas variadas de situações de risco, pobreza, violência, evasão escolar, e outros, mostrando-se num mal-estar.
A carência inerente
aos variados deságios sofridos em relação às necessidades humanas são objeto de
constante pesquisa por parte da Pedagogia Social que considera essas
necessidades indispensáveis a formação do sujeito, sejam elas materiais, ou
pós-materiais, reflexos das relações sociais.
As necessidades humanas, e
sobretudo, da população jovem, fazem parte de um conjunto complexo de fatores
que contribuem na formação da personalidade e sua frustação, em muitos casos,
provocam situações de risco, delinquência ou desajuste social.
Enquanto fator importante para compreensão desses problemas
os esforços para definir as necessidades humanas são variados. Primeiramente,
as perspectivas propuseram-se a encaminhar os debates dentro de abordagens
naturalistas, posteriormente cultural e sociológica. Essas concepções
permutam-se dependendo dos tempos, espaços, da disciplina enfocada, da análise
estabelecida. As conceituações caminham por variantes filosóficas, psicológica,
econômica e sociológica.
A educação formal, na escola, ou a não formal, fora da escola, devem estar atentas a esta realidade e considerar estes fatores como determinantes em seus planejamentos.
Uma escola que não enxerga a realidade e o contexto
social do estudante esta fadada ao fracasso em seu processo de inclusão social e
em sua missão de formar cidadãos.
Referência:
CALIMAN,
Geraldo. Paradigmas da exclusão social. Brasília: Editora Universa, UNESCO,
2008.368 p.