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domingo, 8 de setembro de 2019

SAEB 2019 : DICAS E NOVIDADES




NOVIDADES DO SAEB  2019


Por Marli Dias Ribeiro




A previsão é que mais de sete milhões de estudantes, professores e diretores participem da avaliação. A aplicação nas escolas públicas e em uma amostra de escolas privadas das 27 unidades da Federação será entre 21 de outubro e 1º de novembro deste ano ( INEP).


É importante que as instituições de ensino estejam atentas ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2019. 
O SAEB é composto por um conjunto de avaliações externas de larga escala, essas avaliações  permitem que se faça um diagnóstico da educação básica brasileira, a partir de fatores que possam interferir no desempenho do estudante, e fornecem  um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado nas escolas e nas redes de ensino( INEP).

Outro aspecto importante é que o  SAEB permite  que os níveis governamentais avaliem a qualidade da educação praticada no país, colaborem para que os estados façam a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas, com base em evidências colhidas diretamente nas instituições.
Criado em 1990 várias mudanças foram acontecendo, mas em 2019 uma das grandes novidades é que as siglas ANA, Aneb e Anresc deixaram  de existir e todas as avaliações passaram a ser  identificadas pelo Saeb. Vejam mais algumas mudanças importantes:
  • ·         A sigla Saeb será única para melhor assimilação do Sistema de Avaliação da Educação Básica.
  • ·         A identificação das avaliações do Saeb será por  etapa da Educação Básica.
  • ·         Inclusão da Educação Infantil será avaliada a partir do acesso e da oferta.
  • ·         Referência para avaliação da alfabetização – passa do 3º para o 2º ano do Ensino Fundamental.
  • ·         A aplicação das provas para estudantes de 3º ano do ensino fundamental deixa de existir.
  • ·         Amostra de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental para avaliar Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
  • ·         A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) passa a ser referência na formulação dos itens do 2º ano (Língua Portuguesa e Matemática) e do 9º ano (Ciências da Natureza e Ciências Humanas).
  • ·         Secretários municipais e estaduais também responderão a questionários eletrônicos.
Organizar a escola para participar das avaliações é importante, pois a prova faz parte da composição da nota do IDEB. Além de ser um indicador importante para a escola não participar, pode gerar lacunas no acompanhamento do desempenho escolar. Por meio da proficiência, ou seja , do  desempenho obtido, a escola pode identificar  as competências e as habilidades que os estudantes  demonstram ter desenvolvido ou não.
Cabe a toda comunidade escolar legitimar a cultura da avaliação, não como um sistema de classificação,  mas como uma estratégia de acompanhamento e monitoramento de toda comunidade. 
Por fim, negar a importância das avaliações é também suprimir a chance  de compreender parte dos processos de aprendizagem dos estudantes, é fechar-se à oportunidade de redirecionar o planejamento, a prática pedagógica  e estabelecer novas ações e projetos com foco nas fragilidades identificadas. 
Por isso, faça parte, participe e acompanhe as avaliações de sua escola. O ato de avaliar a aprendizagem na escola é um meio de tornar a ação  de ensinar e aprender produtiva ( Luckesi, 2011).






quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A CRISE EDUCACIONAL FOI, E É PLANEJADA



A CRISE EDUCACIONAL FOI,  E É PLANEJADA

Ela não é uma crise é um projeto



Por Marli Dias Ribeiro




            Essa frase de Darcy Ribeiro em 1977, numa palestra que ele chamou de “SOBRE O ÓBVIO”, continua atual mesmo tendo sido dita a mais de quatro décadas. Os números de nossa educação revelam uma situação lamentável. Se o Estado não investe suficientemente  em Educação podemos considerar que a crise é planejada, ela é uma consequência prevista e pode até ser calculada. Não existem bons resultados sem projetos e investimentos. Apesar de na última década terem ocorridos alguns avanços principalmente, em relação ao acesso, temos grandes desafios a enfrentar. Os dados revelam uma crise que se arrasta e parece ser previsível e intencional.
            Segundo dados do relatório Education at a Glance 2018, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os resultados revelam  o que muitos de nós suspeitamos:  mais da metade da nossa população adulta entre 25 e 64 anos não concluiu a Educação Básica em 2015, o dobro da taxa média das nações que fazem parte da OCDE.  Nossos resultados estão  acima de países como Argentina (39%) e Chile (35%). Além disso, o Brasil também aparece em segundo lugar na lista dos países com maior desigualdade de renda entre os 49 participantes do relatório  o que para alguns estudiosos parece ser uma consequência da baixa escolarização da população.
            Quando analisamos os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017  os indicadores revelam que   60% dos estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental e 70 % do 3° ano do Ensino Médio tem aprendizado insuficiente em português, segundo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Isso significa que ao longo dos anos esses estudantes não aprenderam o suficiente e necessitam de políticas públicas de intervenção pedagógica com urgência em várias competências. A palavra que não pode faltar é Política, e  Politicas Públicas diretamente ligadas a solução do problema. Isso significa dizer: investimento, dinheiro, recursos. O resultado de tanto abandono e negligência são e estão expostos no alto índice de desempregados, milhares de cidadãos excluídos, violência, e mazelas na saúde e segurança. Pergunto, se chegamos à revolução industrial com cem anos de atraso, para chegarmos a atual sociedade do conhecimento e das novidades tecnológicas serão QUANTOS séculos de atraso?
            Enquanto não entenderem E NÃO ESCLARECERMOS  que educação é prioridade e que requer investimentos, continuaremos sem grandes avanços. Essa crise é planejada, é visível e se perpetua. Dizem que os números não metem, e nesse caso revelam os fracassos.  Esses números, por outro lado, também podem nos indicar onde devemos investir nossas riquezas para superar os problemas da educação.

         Será que os dados existentes , os variados estudos,  e os relatos da realidade não ajudam a planejar melhorias? A quem interessa esse fracasso? Pagamos valores exorbitantes em impostos e esses valores não são aplicados em Educação de Qualidade e Valorização dos Professores. Se ainda temos dúvidas de  que a crise na educação é planejada? Parece óbvia a resposta.

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