O MEDO E A VIOLÊNCIA INVADEM AS SALAS DE AULA
“Imagine as crianças em sala de aula quando o tiroteio começa. O medo e o pânico se instalam, alunos e professores se jogam no chão, se encolhem num canto, nos corredores, até tudo se acalmar. Violência deixa mais de 1.800 alunos sem aulas no Rio de Janeiro esse mês de junho(1).
Parece
redundante mas reforçar que crianças e jovens em vulnerabilidade social estão em desvantagem nas
escolas, ainda é um tabu para muitos educadores, POR ISSO PRECISAMOS REPENSAR e agir.
O fato é que eles, os estudantes, chegam com uma bagagem ( capital) cultural, como nos diz Bourdieu, muitas vezes menor. Essa situação vincula-se em muitos casos com o afloramento da violência na escola.
A desvantagem social pode ser observada em fatores de ordem externa (moradia, baixa renda, acesso a alimentação, saúde, etc.) ou interna (dificuldades psicológicas, relacionais, transtornos etc.), e claro, impacta os resultados escolares.
Muitas vezes as famílias, as comunidades e até a escola reforçam essas situações de exclusão e não oferecem apoio adequado. Nesse sentido, alguns jovens acabam inserindo-se num ciclo que envolve a pobreza, a violência, o abuso de drogas, à discriminação racial e étnica, (Waxman H., 1992) passando para a situação de risco por causa dos fracassos sofridos tanto no seu desenvolvimento cultural, familiar quanto escolar.
De fato, a escola enquanto instituição pública, em muitos casos, não consegue reverter o ciclo de exclusão e fracasso, apesar de estar claro que os fatores que geram a exclusão e a violência sejam variados. Sozinha a escola não pode resolver todas as mazelas, porém ela é determinante para promover a melhoria de muitos desses fracassos.
Compreender nosso papel de educador e ajuda a melhorar nossas práticas de enfrentamento à questão da exclusão e da violência É FUNDAMENTAL. Compreender nossa função e prática educativa nos orienta a reorganizar nossas escolas, nossos projetos, nossos modelos de avaliação e a nossa preparação, nossa formação enquanto professores.
Assim, um trabalho conjunto de profissionais da educação, integrados, organizados em prol de ações preventivas e curativas, baseados em projetos de ideologias democráticas e participativas podem intervir na escola e consolidar ações concretas no enfrentamento dos problemas que agridem nossos jovens alunos.
Tarefa fácil? Não. Mas alguém tem que começar, e que seja eu, que seja você, todos nós.
O fato é que eles, os estudantes, chegam com uma bagagem ( capital) cultural, como nos diz Bourdieu, muitas vezes menor. Essa situação vincula-se em muitos casos com o afloramento da violência na escola.
A desvantagem social pode ser observada em fatores de ordem externa (moradia, baixa renda, acesso a alimentação, saúde, etc.) ou interna (dificuldades psicológicas, relacionais, transtornos etc.), e claro, impacta os resultados escolares.
Muitas vezes as famílias, as comunidades e até a escola reforçam essas situações de exclusão e não oferecem apoio adequado. Nesse sentido, alguns jovens acabam inserindo-se num ciclo que envolve a pobreza, a violência, o abuso de drogas, à discriminação racial e étnica, (Waxman H., 1992) passando para a situação de risco por causa dos fracassos sofridos tanto no seu desenvolvimento cultural, familiar quanto escolar.
De fato, a escola enquanto instituição pública, em muitos casos, não consegue reverter o ciclo de exclusão e fracasso, apesar de estar claro que os fatores que geram a exclusão e a violência sejam variados. Sozinha a escola não pode resolver todas as mazelas, porém ela é determinante para promover a melhoria de muitos desses fracassos.
Compreender nosso papel de educador e ajuda a melhorar nossas práticas de enfrentamento à questão da exclusão e da violência É FUNDAMENTAL. Compreender nossa função e prática educativa nos orienta a reorganizar nossas escolas, nossos projetos, nossos modelos de avaliação e a nossa preparação, nossa formação enquanto professores.
Assim, um trabalho conjunto de profissionais da educação, integrados, organizados em prol de ações preventivas e curativas, baseados em projetos de ideologias democráticas e participativas podem intervir na escola e consolidar ações concretas no enfrentamento dos problemas que agridem nossos jovens alunos.
Tarefa fácil? Não. Mas alguém tem que começar, e que seja eu, que seja você, todos nós.
WAXMAN
H. C. et al. (Org.). Students at risk in
at-risk schools: improving environments
for learning. Newbury Park: Corwin Press, 1992.
1-http://educacaointegral.org.br/reportagens/rio-de-janeiro-entre-a-violencia-e-o-direito-a-educacao/
IMAGEM: nacional@dgabc.com.br
1-http://educacaointegral.org.br/reportagens/rio-de-janeiro-entre-a-violencia-e-o-direito-a-educacao/
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