LIVRO, O MELHOR AMIGO DO EDUCADOR... ESCREVER É POSSÍVEL
Arrisque-se a escrever, todos podem...
Um pouco sobre a história dos livros
Quando pensamos em um livro,
geralmente imaginamos um conjunto de folhas impressas em papel. Nossa ideia de
livro está associada ao material concreto, à técnica de impressão, a capa, ao
desenho, à costura. Quando juntamos textos escritos à mão ou lemos no
computador parece-nos fugir a materialidade do livro. Mas, temos hoje,
E-boockers, Blogs, Vlogs, redes sociais, páginas e tantos outros escritos,
diversos e únicos. Infinitas possibilidades...
Mas nem sempre foi assim! De onde
vem o termo, a palavra "livro"? Ela vem da forma latina liber,
que era o nome da camada externa da casca das árvores, onde se escrevia
antigamente. Os livros nem sempre tiveram o formato atual. Foi durante a Idade
Média que passaram a ter um aspecto parecido aos de hoje. Antigamente, como
eram escritos à mão, existiam poucos exemplares, raros eram os leitores.
Em 1436, na Alemanha, um joalheiro
chamado Johannes Von Gutenberg inventou a imprensa. Graças a essa invenção,
puderam ser feitas muitas cópias de um mesmo livro, não sendo mais necessário
copiá-los à mão. A partir da invenção da imprensa, no século XV, foi possível
imprimir exemplares em grande quantidade, tornando-os acessíveis a um maior
número de pessoas. Porém eram poucos os letrados. Mulheres leitoras uma raridade.
Mas quem escrevia os livros?
Inicialmente, os homens escreviam para anotar a quantidade de animais que
tinham, guardar a informação e controlar os animais que eram vendidos, que se
perdiam ou que morriam. O que se escrevia na Antiguidade, portanto, não eram
livros, mas breves anotações comerciais e
documentos. Apenas os sacerdotes podiam escrever livros porque se
acreditava ser a escrita um dom sagrado concedido pelos deuses a sujeitos
escolhidos. Essas pessoas eram as únicas que tinham permissão para ler os
livros sagrados. Ainda hoje a ideia de dom ou capacidade nata é associada a
essa visão dogmática do ato de escrever. Mas acreditem, todos podem escrever…
Todos!
Na Idade Média, na Europa, os monges
eram encarregados de copiar os livros à mão. Esses monges eram chamados
copistas. Já nos países do Oriente, como
na Pérsia, por exemplo, os encarregados de copiar e ilustrar livros não eram os
monges, mas sim algumas famílias. E todos os membros da família deviam se dedicar a
esse trabalho.
O fato é que livros sempre geraram
conflitos por expandirem informações. Ao longo da história, muitos episódios de
dominação destruíam bibliotecas. Dessa forma, controlavam a história dos povos e a experiência dos seus antepassado contida nos livros. Isso aconteceu com
a famosa Biblioteca de Alexandria, no Antigo Egito: quando os romanos invadiram
a cidade de Alexandria para conquistá-la, queimaram a sua imensa biblioteca. Na
Europa, no período da Inquisição, entre os séculos XV e XVI, a Igreja Católica
também ordenou a queima de livros considerados contra a fé cristã. Quase em
meados do século XX, durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de livros foram
queimados em praça pública pelo regime nazista por serem considerados
contrários ao sistema político.
Por isso, escrever, ler e ter livros foi e sempre será um ato de
rebeldia, um movimento de contestação que precisamos construir e reconstruir.
Por isso, escrevo nesse espaço virtual, nas redes socias, e claro escrevi um
livro. Acreditem, escrever sempre será uma forma de democratizar o conhecimento.
Referencia:
TEBEROSKY , Ana e COLL de Cesar. Aprendendo Português. Conteúdos essenciais
para o Ensino Fundamental de 1a a 4a série. Ática,
2000.
IMAGENS: Aplicativo Bitmoji e arquivo pessoal
IMAGENS: Aplicativo Bitmoji e arquivo pessoal
gostei dessas dicas , vou aplicá-las em minha Escola Periodo Intrgral Zona Norte SP, ótimo artigo, muito bom, recomendo a todos a leitura
ResponderExcluirObrigada por fazer parte. O blog é coletivo e se quiser partilhar as experiências de vocês estamos às ordens. Abraços.
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